Iracema
Iracema não é
Agora mais virgem
Iracema criança ainda era
Quando vestiu-se
Com o Short, a mini-blusa
E foi pra rua
Fez o que o branco queria
Seu corpo adolescente
Como o sol, ardente
Seus lábios encarnados como o rubi
Seus seios cheios como a lua cheia
Que ilumina
A esquina
Onde os carros passam, param
Iracema não é
Mais menina
Já sabe seu preço
Por algumas moedas diz:
- Mim faz tudo
E sem camisinha
Iracema é filha do sol
É a História
Que o Brasil precisa contar.
Karina Calado
amigos, enviem-me textos para que eu publicar.
sexta-feira, dezembro 29, 2006
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Um comentário:
Karina, estou muito feliz de te ver e sentir nestas páginas e na de Literatura Amor e Erotismo. Já postei lá um comentário!
Sou amigo e fã de Graça Graúna (moro na Bahia e tenho muita saudade dela!!!) Olha, vou te mandar uns alforjes com brevidades poéticas ou aljavas com flechas poéticas para você!
Que continues com estas produções provocantes, curiosas, ternas e mui instifantes. Teu peoma sobre IRACEMA é muito bom! Vou te enviar um que a tem com motivo.
Grande beijo!!!
Ademario Ribeiro
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